A Secretaria de Estado da Mulher (Semulher) realizou nesta segunda-feira, 10, a inauguração dos cursos de preparo de salgados e preparo de pizza, provenientes do Programa Impacta Mulher, na unidade do Senac, em Feijó. Na oportunidade, também foi realizada uma roda de conversa e entrega de cartilha para mulheres indígenas, traduzida na língua Manchineri, voltada às famílias da aldeia Nova Vida.
O Impacta Mulher tem o objetivo de gerar autonomia econômica para as mulheres, como uma maneira de romper o ciclo de violência, ocasionado, em algumas situações, pela dependência financeira.
A aluna do curso de preparo de salgados, Maria Gleiciane Oliveira, participou da cerimônia de abertura e disse que sua expectativa é conseguir abrir o próprio negócio após a conclusão da profissionalização: “Quero aprender mais sobre o que for ensinado, para logo colocar em prática e abrir meu negócio”.
Para a técnica da Semulher, Eliana Vitalina, “estar aqui em Feijó é uma oportunidade muito valiosa, porque assim a Secretaria da Mulher está mais perto da população, levando políticas públicas e gerando esperança. É uma ação muito importante do nosso governo”, destacou.
Estiveram presentes o representante do Tribunal de Justiça, juiz Robson Medeiros; o representante do Ministério Público, promotor Lucas Araújo; representando a Patrulha Maria da Penha, os policiais militares Kédma Domingos e Luís Amorim; a responsável pelo espaço Bem-Me-Quer, policial civil Luciana Mourão; a secretária municipal de Cidadania e Inclusão Social, Cardoci Paiva; a secretária adjunta municipal de Educação, Dayane Araújo; a secretária municipal de Saúde, Gracilene Freitas; a diretora de Políticas para Mulheres, Pamela Morais; representando o Cras, Francisca do Nascimento; representando o Creas, Elisa Vasconcelos; a diretora de Apoio à Mulher, Rosilene Gomes; o representante do Banco da Amazônia, Saymon Cavalcante, e demais autoridades.
Ainda na terra do açaí, a equipe multidisciplinar, representada pela responsável da Divisão de Povos Originários e Comunidades Tradicionais, Alessandra Manchineri, realizou visita à aldeia Nova Vida, com uma roda de conversa sobre a Lei Maria da Penha, os tipos de violência e a prevenção ao feminicídio, além da entrega da Cartilha Lei Maria da Penha para Mulheres Indígenas, traduzida em Manchineri.
A Cartilha Lei Maria da Penha para Mulheres Indígenas, produzida pela Secretaria da Mulher, foi a primeira no Brasil a adaptar a lei de proteção às mulheres para os povos indígenas, com o intuito de conscientizar e combater a violência doméstica e familiar contra as mulheres indígenas, tanto em áreas urbanas quanto em territórios tradicionais.
“Eu moro aqui na aldeia Nova Vida e queria agradecer, em nome das mulheres Shanenawa, à Secretaria da Mulher e ao governador [Gladson Camelí] por terem dado oportunidade para vocês estarem aqui na nossa comunidade dando essa palestra, porque é muito bom para a gente saber que tem uma secretaria para nos apoiar e para sabermos dos nossos direitos. Esperamos que vocês voltem mais vezes”, disse Verônica Tsaka, mulher indígena alcançada pela ação.
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